sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Imprensa:

«As leis da decisão

Uma ideia aparentemente simples promete devolver-nos o controlo sobre a nossa vida: a melhor forma de definir o presente é imaginar o futuro.


A história deste livro começa em 1996, no Havai, com uma editora da Harvard Business Review a (tentar) trabalhar durante uma convenção de executivos e simultaneamente ser mãe de duas crianças (eufóricas), fruto de um casamento à beira do colapso. Nessa altura, Suzy – que ainda não fazia parte do clã Welch - estava "sempre à espera de um milagre". Depois desse dia caótico a ter feito interiorizar a urgência de travar a "loucura" em que se transformara a sua vida, o milagre aconteceu sob a forma de uma ideia simples: "Começar a tomar decisões de modo diferente - de modo proactivo - considerando deliberadamente as suas consequências no presente imediato, a curto prazo e no futuro distante. Daqui a dez minutos... dez meses... e dez anos." Aquilo que começou por ser uma revolução pessoal, tornar-se-ia um "instrumento de gestão de vida" adoptado por muitas pessoas que o descobriram graças aos amigos e familiares de Suzy Welch mas, sobretudo, à coluna de opinião que assinava em O, The Oprah Magazine. Treze anos após o episódio no Havai, surge então o livro, sustentado nas primeiras páginas por descobertas científicas sobre a mente humana e o processo de tomada de decisões, mas essencialmente uma colectânea de histórias de quem usou o método 10-10-10 para neutralizar dilemas e, assim, libertar-se do risco de decidir apenas à luz da intuição ou sob pressão. Através de casos reais e das suas experiências privadas (como a relação com Jack Welch, guru da gestão com quem viria a casar e escrever o best-seller mundial Vencer), Suzy Welch mostra de que forma é que esta estratégia, ao obrigar-nos a identificar os valores pessoais, a recolher e a analisar dados e a desdobrar o futuro em três tempos cruciais, nos pode ajudar a encontrar o equilíbrio pessoal, a clarificar o nosso posicionamento no trabalho e nos afectos. E, sobretudo, a deixarmos de sentir que somos meras personagens da nossa vida, hoje e amanhã.»

Saber Viver, Fevereiro 2010

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